Desilusão



Todo encanto e doçura

De repente se faz pó

E a mão, antes suave

Traz em riste um punhal!

Uma máscara que cai

Névoa que se dissipa

Não restando nem a sombra

Do que nunca chegou a ser!




Perguntas saltam aos borbotões,

Mas quedam silentes, anestesiadas

Diante de tanta indiferença

Então, o riso que era solto

Se faz raro... emudece...

Alma de veste negras

Nesse luto necessário

Que permitirá recomeçar!

















Coração perdido
Pelos cantos da casa
Em quarentena

Antes do baile
Boto se prepara
Pra dar o que falar
( referência a lenda brasileira sobre o boto cor-de-rosa)
Pausa para um POETRIX


















Tenho um coração que arde


Em labaredas inflama

Vira brasa incandescente

Toda vez que tu me chamas











Pampa gaúcho


Peão sorve um amargo


Quando amanhece





Na lida de campo

Gaúcho e cavalo

Inseparáveis







Foto:Mara Faturi-PoA
imagem de Itacaré-BA





Mergulha o sol


Do galho da árvore


Refresco no dia